Após aderirem aos vídeos para treinamento, empresas descobrem a importância de gerenciá-los em plataformas de aprendizado
Nos últimos anos, com a consolidação da banda larga de Internet, o surgimento de tecnologias que facilitam a exibição de conteúdo e o crescimento exponencial dos recursos dos smartphones, o uso do vídeo se popularizou. Hoje, qualquer pessoa pode assistir a filmes on demand, clipes de música ou curtir o seu vlogger preferido no próprio celular, em qualquer lugar. Pode até mesmo criar e publicar os seus próprios vídeos no YouTube para um público global.
Atentas a essa tendência, as empresas perceberam o poder dos vídeos para o engajamento corporativo, sobretudo na área de treinamento. O custo e o tempo de produção caíram significativamente, e os funcionários demonstram preferir os cursos nesse formato. Apesar da facilidade de produzir e publicar vídeos gratuitamente em redes sociais, muitas empresas estão optando por fazer isso dentro de plataformas de aprendizado. Mas por quê? Afinal, seria muito mais barato usar o YouTube para isso.
“Liberando o YouTube para todos na empresa, você perde o controle do que pessoas assistem”, diz Daniel Musulin Soeltl, diretor de Marketing & Alliances da MicroPower. Só com uma plataforma de aprendizado, ressalta Daniel, é possível gerenciar quem fez o treinamento, quando e como. O MicroPower Performa, por exemplo, apresenta todos os recursos tecnológicos para trabalhar com vídeo, como streaming e bit rate adaptativo, e permite gerenciar o acesso ao material.
E há também questões de segurança. Mesmo quando o acesso ao vídeo é restrito no YouTube, explica Daniel, nada impede que um anúncio indesejado seja associado à empresa no YouTube, por exemplo. “Não é só usar o vídeo, mas aproveitar essa tendência no treinamento e gerenciá-la corretamente”, diz Daniel.
O Performa oferece todas as ferramentas para fazer essa gestão: “Você pode saber a que vídeo o funcionário assistiu, quanto tempo ele ficou nesse vídeo, em que lugar ele parou. Também pode montar uma trilha de aprendizado com um curso de e-learning, outro presencial, um vídeo e um material de leitura, por exemplo. Você tem o controle do que o aluno fez até um momento específico e até onde ele já foi na trilha”, diz Alexandre Campeão, diretor de Negócios da MicroPower.
Tecnologia altamente segura
Para proteger as informações da empresa, o MicroPower Media Services, disponível para quem tem o Performa, restringe o acesso aos links dos vídeos publicados apenas a pessoas cadastradas na plataforma. “Se eu tentar passar esse vídeo para alguém fora da empresa, por exemplo, essa pessoa não vai conseguir assistir, pois ela não está logada na plataforma. No YouTube, está tudo aberto, e o concorrente pode ver o seu vídeo de treinamento”, explica Campeão. Segundo ele, o sistema pode identificar fugas de informação ainda mais sofisticadas: “Se um aluno tentar gravar os videocursos do computador com celular para tentar disponibilizar no Whatsapp, por exemplo, ele será identificado. Aproveitando uma característica do nosso produto, nós colocamos uma marca d’água no vídeo com um número associado a cada usuário logado na plataforma. Assim, é possível saber quem disseminou os vídeos fora do ambiente permitido”.
Desenvolvido para armazenar e compartilhar arquivos, o MicroPower Media Services adota os mais importantes protocolos de streaming de vídeo – uma tecnologia que surgiu para facilitar a transmissão de aulas ou eventos e que permite começar a assistir ao vídeo assim que o download começa.
Além disso, graças ao bit rate adaptativo, o software também ajusta a qualidade do vídeo à largura de banda do usuário. Criado para a indústria do entretenimento, o bit rate adaptativo migrou dos filmes on demand para a educação corporativa. Se um vídeo é gravado em alta resolução, talvez o aluno não consiga vê-lo com uma conexão mais lenta. O bit rate adaptativo permite gravar o mesmo vídeo em diferentes resoluções. Quando o aluno se conecta, o sistema identifica a qualidade da banda e, automaticamente, libera o arquivo mais adequado.
Quando é melhor usar o vídeo?
Todas essas facilidades estimulam as empresas a apostar na força do vídeo para realizar seus treinamentos. Mas nem sempre esse é o formato mais indicado, como explica Alexandre Campeão: “A videoaula é mais recomendado para treinamentos técnicos, em que você precisa mostrar um procedimento, detalhar a interação com um produto, máquina ou equipamento e mostrar um ambiente real. Já quando se trata de um curso tutorial sobre um sistema, o vídeo não é recomendado. Um simulador funciona melhor.”
Antes, essas interações eram representadas por animações em flash, que não sobrecarregavam a banda limitada de internet, mas não davam ao aluno a sensação real do que acontecia. “Hoje, porém, você consegue gravar tutoriais em vídeo para tudo, como os chamados unboxing, que mostram o processo para desembalar um produto, até sua instalação e configuração”, diz Campeão.
As videoaulas podem ser feitas com atores ou usar os próprios funcionários da empresa como “apresentadores”, aproveitando o domínio que eles têm do assunto tratado. Algumas empresas apostam inclusive na produção de vídeos dos próprios funcionários, sugerindo que eles usem o celular para gravar depoimentos sobre temas de sua especialidade que são, depois, disponibilizados para visualização na plataforma.
Além de descentralizar a produção de conteúdo, essa iniciativa valoriza as pessoas que detêm o conhecimento dentro da empresa. “Você não precisa esperar alguém de treinamento sugerir a produção de um curso sobre determinado procedimento. A própria pessoa que está lá na ponta vivenciando situações do dia a dia produz um vídeo mostrando o que deve ser feito, e isso entra na plataforma como uma pílula de conhecimento”, conta Daniel.
Vídeos interativos
Nos vídeos tradicionais, os alunos assistem ao conteúdo do começo ao fim e, depois, fazem uma espécie de prova para testar seu conhecimento. No entanto, já existe um outro modelo, o Video4Performance, que permite escolher diferentes rumos para os acontecimentos. “O interessante nesse modelo é que você consegue montar uma simulação interativa”, explica Campeão. Em determinado momento, surge uma pergunta e o aluno precisa escolher uma das respostas possíveis. A partir da resposta, o vídeo vai por caminhos diferentes, criando uma árvore de decisões.
Um exemplo prático de utilização do Video4Performance é um curso elaborado para um fabricante e distribuidor de máquinas agrícolas. No vídeo, um mecânico explica diversos procedimentos em um trator. “A certa altura, ele avisa, por exemplo, que vai ligar um equipamento e pergunta: ‘onde eu tenho de ligar? No botão A ou no botão B?’ O aluno faz uma opção e, dependendo da escolha, o vídeo segue um rumo diferente. Segundo Campeão, esse tipo de conteúdo também é indicado para treinamentos comportamentais.
Um dos principais diferenciais do Video4Performance é a possibilidade de criar vídeos com estratégias personalizadas, que atendem à real necessidade de aprendizado e de suporte à alta performance. “Analisamos a necessidade educacional da empresa utilizando a metodologia dos quatro momentos da necessidade de conhecimento: new knowledge (capacitar em um novo conhecimento), more knowledge (aprofundar o conhecimento da equipe), apply/remember (aplicar conhecimento para fixar o que aprendeu em treinamentos anteriores) e solve (aplicação de treinamento para solucionar problemas)”, explica Michel Musulin, Diretor Geral da MicroPower.
Por suas próprias características, o software não para de evoluir. As possibilidades criativas são ilimitadas e as novidades tecnológicas surgem a cada dia, como o vídeo 360º , que a MicroPower experimentou no 17º Congresso Learning & Performance Brasil, realizado em agosto, estudos sobre realidade aumentada e realidade virtual e as tecnologias cognitivas que a Microsoft está disponibilizando como parceira da MicroPower, pavimentando a estrada para uma nova era do uso de vídeos em um futuro próximo.
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