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Mitos e verdades sobre Ensino a distância

Empresas apostam na modalidade para economizar custos e alcançar mais colaboradores


Devido ao grande crescimento do Ensino a Distância e os treinamentos online nos últimos anos, são muitas  as dúvidas que surgem sobre a modalidade de ensino. Com tanta falta de conhecimento sobre o assunto, criou-se uma série de mitos sobre a modalidade.


O Crescimento do Ensino a Distância


O preconceito contra a educação a distância parece estar com os dias contados no Brasil.

Só para se ter uma ideia, de acordo com o Censo do Ensino Superior, divulgado no 2º semestre de 2019 pelo Ministério da Educação, o número de vagas ofertadas pelo ensino superior a distância (EAD) superou em 2018, pela primeira vez, o número de oportunidades em cursos presenciais.


Em 2018, foram 7.170.567 vagas remotas contra 6.358.534 vagas locais, respectivamente. Isso pode ser explicado por dois fatores: o custo (mais baixo do que o dos cursos tradicionais) e a flexibilidade para estudar a qualquer hora e em qualquer lugar.

Dentro nas organizações, essa é também uma realidade, já que com a massificação dos dispositivos móveis, o aluno tem acesso aos conteúdos em sua casa, no escritório ou até mesmo em trânsito.


Isso possibilita que os conteúdos sirvam não só como cursos, mas também como materiais de referência, de consulta e manuais, para utilizarem principalmente em campo, durante o trabalho.


Ouvir os benefícios e enxergar as possibilidades é essencial, mas as pessoas também precisam saber que serão apoiadas em seu processo de aprendizagem quando adotarem uma abordagem online.


Para facilitar no entendimento e compreender os benefícios dos treinamentos online e da Educação a Distância, respondemos abaixo alguns mitos e verdades. Confira:


Treinamentos online eliminam os presenciais


Mito. Os treinamentos online têm papel cada vez maior na educação corporativa. Embora muitos treinamentos presenciais possam ser substituídos por treinamentos online, eles ainda têm seu papel na educação, tudo depende dos conteúdos e das habilidades que precisam ser desenvolvidas nos colaboradores.


Nas abordagens online podem ser usados e-learnings, vídeo-learnings, atividades gamificadas sobre vários conteúdos, mas no caso, por exemplo, das dinâmicas de grupo e das atividades práticas em campo, é necessário o treinamento presencial.


Esses cenários é que possibilitam criarmos um blend com treinamentos online e atividades presenciais.


Há também algumas situações em que o treinamento online é utilizado como um preparatório para o presencial e vice-versa, o que mostra que eles podem coexistir; tudo depende dos objetivos a serem alcançados.


Qualquer conteúdo pode ser transformado em cursos online


Verdade. Qualquer conteúdo pode ser transformado em cursos online considerando as devidas proporções de complexidade, objetivos do treinamento e habilidades que se deseja desenvolver nos colaboradores.


Para isso, sempre há a análise e a adequação do material pelos designers instrucionais, que fazem a adequação dos conteúdos para o formato mais adequado, dependendo da análise do público alvo e da necessidade do cliente.


Não há como medir os resultados


Mito. É totalmente possível medir os resultados dos treinamentos. Para isso, há várias formas, como quantidades de matrículas e cursos concluídos no portal de treinamento da empresa, pelas notas das avaliações que os colaboradores conquistam, sejam no curso ou na própria plataforma.


Há também processos de governança em que a empresa consegue avaliar se o colaborador melhorou seu desempenho profissional após o treinamento.

Outro tipo de avaliação pode ser feita até mesmo de seis meses a um ano após o treinamento.


Com isso a empresa consegue avaliar, o quanto do treinamento está sendo colocado na prática e quanta informação foi retida pelo aluno.


Os colaboradores não aderem aos cursos online


Mito. No início dos anos 2000, os cursos online eram geralmente simples a transposição de uma cartilha ou de um treinamento em PDF para um ambiente virtual.


Hoje, os treinamentos online visam atrair os colaboradores, criando uma aderência entre o que eles estão vendo e as habilidades que se pretende que eles desenvolvam.


Um dos pontos principais da Andragogia, que é o ensino para adultos, é que o aluno tem que enxergar as vantagens que terá ao fazer um determinado curso.


Quando preparamos uma trilha de aprendizado, nós, da MicroPower, focamos muito nos objetivos dos alunos, no que o aluno vai alcançar após fazer nossos treinamentos.


Ao prepararmos o curso tendo como base os objetivos de aprendizagem voltados aos alunos, eles se sentem engajados e estimulados a fazer esses treinamentos, pois reconhecem sua utilidade e o quanto vão crescer como profissionais.


Temas complexos tornam-se mais “simples” com treinamentos on-line


Verdade. Ao criar um treinamento online, o conteúdo coletado junto à empresa passa por um processo de mediação andragógica, que contempla etapas de reorganização de conteúdos e de adequação, tanto do formato a ser utilizado, quanto da linguagem.


Podemos, por exemplo, transformar um código de conduta de uma empresa – que geralmente está disposto em um longo documento de texto – em um case basic learning, onde o aluno acessa os conteúdos em forma de dilemas.


Ele passa pelos desafios e aprende de forma lúdica, ajudando a fixar o conteúdo visto.

Por meio da escolha correta de formatos e uma metodologia educacional adequada, podemos simplificar temas complexos para deixar o conteúdo mais “simples” para o colaborador, atraindo e facilitando o processo de aprendizagem.


Colaboradores da geração Y não são motivados por conteúdo online


Mito. Sabemos que a geração Y vive o conteúdo online e o acessa o tempo todo. Algumas pessoas acreditam neste mito, pois ainda são feitos cursos “antigos”, pouco atraentes e sem a identidade que a geração Y está acostumada.


Cursos online muito longos, navegação linear, excesso de textos e utilização de personagens “infantilizados” eram a cara do e-learning dos anos 2000. Isso ficou para trás.

Essa geração, assim como a geração Z, que agora está entrando no mercado de trabalho, está acostumada a blogs, jornais online, assiste tutoriais e programas no Youtube, utiliza os mais diversos aplicativos para smartphones, está ultraconectada.


Os cursos precisam seguir essa “pegada”, essa ambientação, pois é o que essa geração está acostumada a acessar.


Quanto mais próximo o treinamento estiver do universo dessa geração, dessa nova identidade com a qual está acostumada, maior será sua motivação.


 
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